segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Nada como a rua para expressar quem somos!

Eu amo a rua. Esse sentimento de natureza toda íntima não vos seria revelado por mim se não julgasse, e razões não tivesse para julgar, que este amor assim absoluto e assim exagerado é partilhado por todos vós. Nós somos irmãos, nós nos sentimos parecidos e iguais; nas cidades, nas aldeias. nos povoados, não porque soframos, com a dor e os desprezeres, a lei e a apolícia, mas porque nos une, nivela e agremia o amor da rua. É este mesmo o sentimento imperturbável e indissolúvel, o único que, como a própria vida, resiste às idades e às épocas.

                       ( A alma encantadora das ruas)


A rua dava-lhe uma força de fisionomia, mais consciência dela. Como se sentia estar no seu reino, na região em que era rainha e imperatriz. O olhas cobiçoso dos homense o de inveja das mulheres acabavam o sentimento de sua personalidade, exaltavam-no até. Dirigiu-se para a rua do Catete com seu passo miúdo e sólido. (...) No caminho trocou cumprimento com as raparigas pobres de uma casa de cômodos da vizinhança.
(...) E debaixo dos olhares maravilhados das pobres raparigas, ela continuou o seu caminho, arrepanhando a saia, satisfeita que nemuma duquesa atravessando os seus domínios.

                                                                                                        ( Clara dos anjos de Lima Barreto)


Assim é como vivem a galera do Hip Hop, que nutre uma conexão entre seu viver com o meio urbando. Algo que os próprio adeptos do movimento não conhecem. Está na veia, está no modo de vida de cada um de nós. Tudo em todos se propaga de forma diversa mas com um elo singular, que é a rua, o centro! Ai que mêda! Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!

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