Quem nunca ouviu falar na EMI vai aqui uma breve explicação. É uma das maiores gravadoras tradicionais do cenário fonográfico britânico e que vêm dando muita dor de cabeça a vários artistas. O mais recente é o problema com a diva branca da música negra, Joss Stone de 24 anos, também britânica que luta pra se afastar da gravadora, ou melhor, acho que já se mandou de vez! Segundo consta ela ofereceu mais de seis milhões de reais ao grupo de divulgação do seu penúltimo álbum, Color me free, que continha um dos hits de sua própria autoria que provocava a EMI, para poder antecipar o fim do contrato. Joss afirma que depois que passou a fazer parte do seleto grupo de artistas da indústria fonográfica da poderosa EMI não conseguiu ter criatividade em seus trabalhos resultando no péssimo desempenho de seus trabalhos e afirmou ainda que Introducing Joss Stone seria o primeiro e último lançado pela gigante do mercado fono britânico, mas isso não se firmou. Desde 2008 pronto, Color Me Free estaria esperando uma atitude da gravadora para seu lançamento. O álbum foi lançado no dia 20 de Outubro de 2009 e vendeu mais de 11 milhões de cópias. Vale ressaltar que a capa do cd foi mudada em alguns países por acharem a arte da capa muito ofensiva. Vejam e tirem suas próprias conclusões.
Vale ressaltar aqui que Joss é mais uma entre vários artistas que sofreram com a gravadora, exemplo mais humilhante do que essse que Joss enfrenta foi o de Mariah Carey, quando foi proposto a ela, segundo a revista Veja, oitenta milhões pra se mandar da gravadora pelo fracasso de Glitter lançado por uma marca junto a EMI, a Virgem. Aí sim é ser desvalorizada pelo mercado através de um selo.
Joss aos 16 anos começou uma carreira no competitivo mercado de música da Terra da Rainha e no território americano, deixando o clã da Black Music americana estardecido com sua maturidade musical e postura de DIVA não emergente mas sim de uma verdadeira notável cantora. Uma artista que desde os dez anos de idade quando ouvia Aretha Franklin durante as tardes e que foi comparada a Janis Joplin, não aí é demais, teve a certeza que teria um papel fundamental nesse cenário atual da música mundial, o de mostrar que é poderosa o suficiente para passar por cima da dependência de gravadoras que tanto manipulam seus artistas a desvalorizarem seu próprio trabalho criativo vizando o mercado lucrativo e não o bem estar de quem está ouvindo ou comprando uma obra de arte, pois é assim que Joss deve ser aclamada, uma verdadeira obra de arte. Basta ouvir o novo álbum, LP1, produzido pelo veterano Dave Stewart (ex-Eurythimics) lançado pelo seu selo, Stone?d Records e distribuído pela Sony Music. Posto isso pelo simples fato de não haver o mínimo respeito pelo trabalho do artista que é acima de tudo a sua dignidade como ser neste mundo. Como é bom a libertade.